Dia do Blog

Sempre disse que gostaria de conhecer alguém da blogosfera pessoalmente. Mas não queria que fosse à toa. Não tenho jeito para abordar as pessoas. Tento ter piada mas eu sei que não tenho. Sou parva, e quando o digo é porque sei que o sou. 
Lá ganhei "tomates" e combinei encontrar-me com a Sofia do "A Sofia World". Ao início confesso que pensei -"Porra mas porque raio fui combinar isto, de certeza que vou só dizer merda" - A meu ver a coisa podia ter corrido pior.

A Sofia é uma rapariga simpática. Como a lêem no blog é como ela é na realidade. Não há mentiras, não há aquele "mete nojo" como costumo ver em alguns blogues. Toda ela transpira o blog. É bom saber que há pessoas que escrevem por prazer e não para ganhar likes e visualizações. Gostei de a conhecer e fiquei ainda a gostar mais dela, porque aquilo que ela escreve, é ela de verdade. 

Digo isto porquê?

Cada vez mais sinto que a blogosfera é um lugar onde tudo quer ser visto e tudo quer likes. Eu só quero partilhar ideias, momentos parvos da minha inútil vida e mostrar algumas opiniões literárias. Comecei agora a fazer vídeos e já querem que faça vlogs. Pessoal, tirem essa ideia da vossa cabeça. Senti a necessidade de fazer vídeos, numa de ultrapassar o medo de falar com as pessoas e de me expressar melhor. Não foi para ganhar patrocínios ou de vos mostrar a minha vida. 
Gosto de escrever e se quero partilhar as minhas coisas é comigo. Há dias que não me apetece escrever. Há dias em que a minha vida não é perfeita. Mas todas somos adultas para perceber que, cada blogger mete o que quer no seu blog. Se tenho patrocínios, só vos tenho a agradecer. Não vou mentir e dizer que é bom só para agradar ao patrocinador. 
Não vou ser assim. Escrevo o que quero e partilho o que quero. Não exijam de mim aquilo que não quero partilhar. 
Lamento, mas se não é isto que querem de mim, então podem deixar de me seguir. 


Sou uma blogger um tanto bipolar, e se não gostam... Têm bom remédio. 

O dia em que vendi a Minnie

Há muito que vos quero contar esta história mas por vezes a minha preguiça é tanta que me esqueço de o fazer. Sim, sofro de esquecimento da preguiça. Se te esqueces quando tens preguiça, bem-vinda ao clube. 

Quando estava na loja, na montra encontrava-se uma Minnie igual a da imagem. Estava sentada e encostada à parede, de maneira a que não caísse. 
Muitas pessoas entravam e perguntavam o preço. Eu lá dizia e elas soltam com cada resposta que só me apetecia rir. A boneca custava 345€. - Com esse dinheiro comprava um carro, Isso só ganha pó, Não há desconto? 

Sempre disse às minhas colegas de loja que jamais iria vender um peluche daquele tamanho, pois ele não serve para nada. Cheguei mesmo a dizer ao patrão e ele achava que era a brincar. 

Numa noite, entra-me um jovem rapaz que me pergunta o preço do peluche e eu lá lhe digo. Ele pergunta se faço embrulhos. Respondo que sim. Então quero levar a Minnie. A nossa conversa foi mais ou menos assim.

Tim: Queres o quê?
Rapaz: Quero levar a Minnie.
Tim: Tens a certeza?
Rapaz: Tenho.
Tim: Não queres antes a Minnie que canta? Custa só 15€.
Rapaz: Sra. Quando meto uma ideia na cabeça, já ninguém ma tira.

Foi aqui que percebi. Eu vou vender a Minnie. Aquele peluche tem o meu tamanho e não tem utilidade nenhuma. Mas será que ele sabe o pó que isto provoca? 

Tim: Ok, deixa-me só ligar à responsável de loja. Mas só te peço uma coisa. Conta-me a tua história.
Rapaz: Chamo-me André e sou militar. A minha namorada adora a Minnie e ela faz anos hoje. Ela não sabe que eu voltei do comando e quero fazer-lhe uma surpresa.
Tim: Tens mesmo a certeza que queres a boneca?
Rapaz já a tirar o cartão para pagar: Sim, tenho. Isto não dá para embrulhar, pois não?
Tim: Moço, não tenho papel para esta boneca. Posso dar-te um conselho?
Rapaz: Pode.
Tim: Se um dia acabarem pede a boneca de volta, e vende-a no Olx.
Rapaz: Você acha que sou maluco?
Tim: Opah, vais dar 345 euros por um peluche. Tu lá sabes.
Ele paga, leva a boneca debaixo do braço e vai-se embora. 

Esta é a história de como vendi uma boneca que não queria. 

Bom fim de semana!

O que é bom é para se ver - The Bold Type


Desde que as minhas séries favoritas acabaram de vez, tenho tido alguma dificuldade em escolher novas. Por mero acaso, tropecei em The Bold Type.
A série é inspirada na vida de Joanna Coles, a editora-chefe da Cosmopolitan e mostra o mundo atarefado e criativo de uma redacção. Como se não bastasse, aborda a vida de 3 jovens adultas - Jane, Kat e Sutton - que tentam ultrapassar crises existenciais, exploram a sua sexualidade e tentam ainda manter o look perfeito. 

Já vi 5 episódios e não é má de todo, mas tem um defeito. É tudo muito perfeito. Oh mas tem algum drama - Sim, tem. Aquele drama que acaba sempre bem. Adoro a personagem Kat, uma feminista que luta pelos direitos de igualdade mesmo colocando o seu emprego em risco várias vezes. A Sutton é um pãozinho sem sal e a Jane tem tudo de mão beijada. 

Adoro o facto de pegarem em assuntos tabus, pois fazem falta - o romance de Kate e Adena é dos assuntos que mais me chama a atenção na série. Estou desejosa pelo episódio final, pois acho que algo vai correr mal... 

Digam-me que séries andam a ver...

Matilda de Roald Dahl - Ler Faz Bem

Classificação: 3 estrelas

Matilda
Autor: Roald Dahl
ISBN: 9789722634854

Edição ou reimpressão: 03-2012
Editor: Livraria CivilizaçãoEditora
Idioma: Português
Dimensões: 129 x 198 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 264

Matilda de Roald Dahl 
O pai de Matilda Wormwood é um vigarista malvado e velhaco. E a mãe dela não passa de uma idiota. Os dois pensam que Matilda é uma maçadora que devia ver mais televisão e ler menos livros! Mas a menina Honey, a adorável professora de Matilda, considera-a um génio. Matilda tem alguns truques escondidos na manga, por isso, é melhor que estes pais horrorosos e a diretora da escola, mais horrorosa ainda, tenham cuidado.

Sinopse da Wook

Matilda foi um dos filmes que marcou a minha infância. A menina que puxa um carrinho de mão cheio de livros e refugia-se em vários mundos na esperança de "esquecer" os pais que tem.
Foi por acaso que encontrei o livro e estava a um preço apetitoso. Trouxe-o na esperança de relembrar a minha infância, mas tal não aconteceu. 
Falta magia. Falta-lhe algo que só o filme nos proporciona. Este livro é daqueles casos excepcionais, em que o filme supera o livro. 
Tenho pena de estar a escrever isto e talvez só tenha acontecido comigo, mas esta é a minha opinião sincera. 
Gostei das ilustrações. Gostei dos detalhes sobre o autor. Gostei da escrita. Só não gostei do desenrolar da história e a falta da magia é notória. 


A Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez - Ler Faz Bem

Classificação: 4 estrelas

A Lua de Joana
Autora: Maria Teresa Maia Gonzalez
ISBN: 9789892700977
Edição ou reimpressão: 04-2011
Editor: PI
Dimensões: 128 x 189 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176

A Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez

Joana acaba de perder a sua melhor amiga. Sem saber como lidar com a dor, começa a escrever-lhe cartas. Joana terá de tomar decisões que poderão mudar o rumo da sua vida.

Sem saber ao que ia, peguei no livro de imediato. Foi uma compra impulsiva na Feira do Livro mas que já estava pensada há muito.

De pequena estrutura mas de matéria pesada, a Lua de Joana não deixa nenhum leitor indiferente. A autora pega num assunto tabu e dá-lhe uma certa leveza. A partir daqui há spoilers...

A meu ver, a história teve um rumo inesperado. A Joana mostra-se forte e tenta lidar com problemas familiares ao mesmo tempo que lida com a morte da sua amiga. O facto da família de Joana a deixar de lado e dar toda a atenção ao seu irmão, mostra o quanto as famílias estão desatentas aos comportamentos de risco. Lá por Joana ser uma boa menina, não significa que saiba tomar decisões correctas. Tal como vemos na obra, Joana está sozinha e só com ela pode contar. 

No geral, gostei da obra. Pega em certos assuntos que deveriam ter uma maior abertura em Portugal. Só tenho pena que o pessoal se foque naquela série "13 razões" e deixe esta obra portuguesa de lado.

Pontos Positivos
Pegou num assunto tabu - Suicídio
Não é uma leitura aborrecida
Temos mistério à volta de Marta
Crescemos com a Joana e vivemos as emoções com ela
Faz parte do Plano Nacional de Leitura

Pontos Negativos
As escolas deviam pegar neste tema com mais frequência
Foi criada uma peça de teatro mas acabaram por deixá-la de lado, poderiam pegar novamente e fazer uma tournée pelas escolas, que tal?
Só tenho pena que o pessoal se foque naquela série "13 razões" e deixe esta obra portuguesa de lado



A minha experiência como lojista

Não foi de bom agrado que me meti neste emprego. Fui numa de ter um salário fixo e de procurar algo o mais depressa possível. Estive atrás de um balcão durante 4 meses. Foi o tempo suficiente para perceber que, a minha paciência não era assim tão infinita. 

A primeira coisa que percebi logo no primeiro dia, foi o respeito que ganhei por todas as pessoas que trabalham por detrás de um balcão, seja este qual for. 
Dar os bons dias não custa e esboçar um sorriso também não. Não é fácil lidar com pessoas que se julgam e que mandam na loja mesmo quando não compram nada.

Lá na loja fazemos embrulhos gratuitos. Os clientes agradecem, mas há alguns que abusam da generosidade, ao ponto de comprarem noutras lojas e pedirem para embrulhar na nossa. Há também clientes que reclamam com a cor do papel e com o facto de não termos laços. Tive a sorte de ter uma mulher a reclamar com a forma como embrulhava e outra que me pediu para embrulhar 4 livros de colorir, em separado. 

Mas há clientes que nos agradecem pela nossa sinceridade. Sempre disse, caso não tivéssemos na loja os produtos que os clientes pedissem, eu iria procurar ou indicar outras lojas. Um cliente ligou para a loja a agradecer por isso. Assim vale a pena. 

Houve duas situações que me marcaram pela negativa. Ambas foram trocas. Uma era por um artigo danificado e outra por fora de prazo. No caso da troca fora de prazo, a senhora tratou-te abaixo de cão. Sabem porquê? Porque a política da loja é "Trocas no prazo de 15 dias, incluindo o dia de compra". Já tinha passado um mês. A senhora cheia de manias berrava em plenos pulmões "Incompetente, vaca de merda..." e eu só já mordia a bochecha para não chorar. Calhou ser na hora de entrada da outra colega e esta fez o favor de tratar do assunto da melhor maneira. 
A outra troca também foi entre troca de turnos, mas o homem queria o dinheiro de volta. O homem tratou-nos mal e pediu o livro de reclamações. A responsável de loja ligou para os patrões e estes lá deixaram dar o dinheiro. 
Isto tudo para dizer o seguinte, há regras e são para cumprir. Se querem respeito, respeitem os outros primeiro. Não é a chamar vaca ou incompetente que conseguem as coisas mais rápido, o que vos pode acontecer é termos de chamar o segurança. 

Continuando...

Há horas mortas, e um centro comercial durante a semana depois das 20h, é horrível. Por incrível que vos pareça, quando temos mais pressa para fechar a loja e ir para casa é quando os clientes entram às 22h55 na loja. Pessoal! Só vos tenho a dizer o seguinte, ide à merda! Na minha cabeça só os enxovalhava mas a minha cara mostrava um sorriso "vê lá se te despachas que não tenho a noite toda..." 

Se procuram algo em concreto, peçam ajuda, pois nós servimos para isso. Não é desarrumar tudo e no fim perguntar "Olhe, vocês não têm?". 

Fui-me embora porque surgiu-me um projecto do qual não podia dizer, não mas ainda faço horas aos fins-de-semana. 

Esta experiência tem sido a melhor e a pior da minha vida. 
Sabem uma coisa? Prefiro crianças aos gritos do que pais mal-educados. 

O meu avô

Ele preocupa-se mais com os outros, do que com ele próprio. Ele ri-se com tudo e com nada. Ele parece um rapaz pequeno no que diz respeito a brincadeiras. Ele é um homem trabalhador. Ele foge do telefone como eu fugo das abelhas. 
Ele não faz batotice a jogar ao Uno. Ele é o meu avô.
Porta-te bem, é o que ele me diz sempre. Eu bem tento, é o que lhe respondo. Não são as palavras que vão demonstrar a imensa gratidão que tenho para com ele. Se sou o que sou, é a ele que agradeço. Parabéns :)


Quando crescer quero ser como o meu avô.



Vamos Ler Harry Potter de J.K Rowling - Ler Faz Bem

Classificação: 4 estrelas (ambos)

Harry Potter e a Pedra Filosofal
Autora: J. K. Rowling
ISBN: 9789722325332

Edição ou reimpressão: 04-2002
Editor: Editorial Presença
Dimensões: 135 x 206 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 260
Harry Potter e a Pedra Filosofal de J. K. Rowling 
No dia que faz 11 anos, Harry Potter recebe a visita de Hagrid, descobre que é feiticeiro e tem a oportunidade de ir estudar para Hogwarts. 
Conhece Ron e Hermione e juntos irão descobrir um mundo novo. Mas a vida de Harry não será fácil, pois que todos os seus problemas fossem os exames finais... O mal anda aí, e Harry terá os seus amigos para o ajudar.




A história já todos a conhecem, não faz sentido alongar-me. 
Reler Harry Potter já estava nos meus planos, mas a Chris deu um empurrãozinho à minha vontade. 
Digamos que nunca levei esta saga até ao fim. Foi preguiça que me deu. O meu gosto à leitura não começou com Harry Potter, lamento. 
Conheci este universo através dos filmes e fiquei-me por ai. Foi numa promoção Leve 2 Pague 1 que adquiri os 2 primeiros livros e lá comecei a ler... Mas sem fim à vista. Está mais do que na altura de acabar com esta saga. 


Harry Potter e a Câmara dos Segredos

de J. K. Rowling
ISBN: 9789722325691
Edição ou reimpressão: 04-2000
Editor: Editorial Presença
Dimensões: 136 x 206 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 328

Harry Potter e a Câmara dos Segredos de J. K. Rowling
Harry está ansioso por voltar à escola mas antes, recebe uma visita inesperada de um elfo. Dobby deixa um aviso - Se Harry voltar a Hogwarts coisas más vão acontecer. - Mas ele quer voltar a ver os seus amigos. 
O regresso a Hogwarts não poderia ser mais atribulado e tudo piora quando algo surge escrito nas paredes da escolha, uma frase escrita com sangue.
Será Hogwarts um lugar seguro? O trio vê-se uma vez mais metido em sarilhos e aventuras. O perigo anda aí mas serão Harry, Ron e Hermione capazes de o enfrentar?


Sendo fã dos filmes, tenho a dizer que é a partir do 2º livro que se começam a notar diferenças. Todo o filme "Pedra Filosofal" segue a linha do livro, já na "Câmara dos Segredos", há detalhes que ficaram na obra literária. 
Confesso que a leitura é fácil e rápida, até rápida de mais pois ter de esperar até o próximo mês para ler a continuação me está a deixar ansiosa. 


The Undomestic Goddess de Sophie Kinsella - Ler Faz Bem

Classificação: 4 estrelas 

The Undomestic Goddess
Autora: Sophie Kinsella
ISBN: 9780593053850

Edição ou reimpressão: 06-2005
Editor: TRANSWORLD PUBLISHERS LTD
Dimensões: 160 x 240 x 35 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 409

The Undomestic Goddess de Sophie Kinsella
Samantha Sweetting é uma jovem advogada que vive para o trabalho. Sonha tornar-se sócia da empresa e está a um passo de o conseguir, mas o inevitável acontece. No meio da sua desorganizada secretária encontra um caso, e esse mesmo fará perder o cargo que tanto ambiciona.
Na loucura do momento, Samantha agarra nos seus pertences e foge. Apanha o primeiro comboio e começa a emborcar álcool como se isso fosse resolver o problema. No meio disto tudo, perde-se e quando dá por ela, está numa entrevista de emprego para empregada doméstica. 
Estando embriagada e não sabendo o que diz, acaba por aceitar o cargo. 
Sam irá reaprender a viver e a aceitar o destino que lhe foi traçado, mas terá Nathaniel, o jardineiro da casa, para a ajudar. Mas será que Sam está preparada para abdicar da advocacia? 

Sophie, minha cara Sophie, onde vais tu buscar tanta criatividade? É o segundo livro que leio da autora e não podia estar mais do que satisfeita. A Inês é que tem a culpa. Mal começo a ler o primeiro capítulo e dou por mim - C'um caroço, isto vai dar molho

Pontos Positivos: A história é simples e eficaz. Leve, cómica e seguida. Tudo está bem estruturado. Uma bela comédia romântica, sem grande lamechice. 
O inglês é fluído e de fácil leitura. 
Os patrões de Sam são aquelas personagens impossíveis de não amar. Uns típicos saloios mas que lá no fundo são uns amores. 

Pontos Negativos: Fiquei com uma sensação agridoce no final. Aquela reviravolta podia ter dado noutra coisa.



Resistir à Tentação - Update 2






Diário de Bordo

Nem sei o que vos diga. Uma pessoa apanha-se com um ordenado fixo e dá nisto. Vou ter que parar de gastar de dinheiro assim, mas digam-me lá se não tenho bom gosto? A piada disto é que a minha mãe já me roubou t-shirts e a mala...